By Maína Lins
Mais um pouco de romance, liberdade e confusão mental...
Mais um pouco de romance, liberdade e confusão mental...
É possível acreditar quando as novas palavras são as mesmas
de sempre, aquelas usadas por velhos amores?
Será que é possível que a saudade dessa vez possa durar mais de um dia?
Será que a vontade de agora pode durar mais do que a de
antes?
Será que o novo você, carregado das mesmas falácias de antes,
pode ser o final?
Mais um "Bom dia, linda!"
Maís um "que saudade!"
Mais um "Bom dia, linda!"
Maís um "que saudade!"
Depois de tanto tempo, tantos amores e desencantos, seria
possível amar com as mesmas palavras de amor?
Ah, o amor é o mesmo, o de sempre e suas palavras também.
Muda apenas quem as carrega desta vez e nunca saberemos o final.
Mais um "estamos junto agora!"
Maís um "Confie em mim!"
Mais um "estamos junto agora!"
Maís um "Confie em mim!"
O último a usar as palavras de amor para sempre, que trará
sentido aos velhos jargões e clichês.
O último a dizer e permanecer sob as curvas do meu corpo com a mesma vontade do anterior.
Maís um "estou louco para te ver!"
Maís um "nunca senti isso antes por ninguém!"
Maís um "estou louco para te ver!"
Maís um "nunca senti isso antes por ninguém!"
Mas se não se sabe o final, só resta acreditar no novo amor
e nas mesmas palavras que ele traz novamente.
Só resta acreditar que “seja eterno enquanto dure”.
Que enquanto acreditar talvez exista amor, esse que também
deixa partir quando acaba.
Mas se achar que acaba, talvez não dure e se quiser que dure demais talvez acabe.
Mais um "não vou te machucar!"
Maís um "eu te amo!"
Mais um "não vou te machucar!"
Maís um "eu te amo!"
Ah, a instabilidade, a insegurança o frio na barriga desse
tal de amor ou fome mesmo...
Mais um "foi incrível mas..."
Mais um "vamos devagar, acho que me precipitei..."
Confusa? É exatamente por aí...
Mais um "foi incrível mas..."
Mais um "vamos devagar, acho que me precipitei..."
Confusa? É exatamente por aí...
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