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Sobre amar sozinho...

By Maína Lins Sei lá, não tenho a menor ideia do porquê nos apaixonamos. Não tem regra, lugar, nem estética que justifique o amor pelo outro, coisa de alma, conexões unilaterais. Apenas acho lindo a pessoa respirar, existir, viver. Se eu puder estar perto pra respirar, existir e viver junto...ok. Mas quando não se pode estar perto ou quando o ser amado não permite o estar perto, o coração sofre. Para alguns o amor perde o sentido, pois precisa de reciprocidade pra ser. Para mim não. Se me apaixono, se amo, me deixo amar, independente do merecimento ou reciprocidade. O amor é pra amar, não para avaliar ou medir quem está sendo amado. Para amar, é necessário confiar na intuição do próprio coração. Bons corações atraem outros bons corações, mesmo que o amor resolva não nascer no outro coração bom, o que não desmerece quem resolveu amar unilateralmente. Quem dera houvesse reciprocidade em tudo, que todos os desejos e anseios do coração que dependessem do outro fossem atendidos. O p
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Sobre mudanças doloridas...

By Maína Lins Não se trata de frescura, mudanças são doloridas. Principalmente quando não é mais possível permanecer na porção a que nos acostumamos. Os altos e baixos da vida, principalmente os momentos baixos, aqueles que achamos que Deus não nos permitiria passar, causam medo e pavor. Não falo muito de Deus por aqui, mas houve um momento em que me achava a "especialzinha" Dele. Nunca imaginei que Ele deixaria que eu vivenciasse as dores que senti. Desde 2010, quando minha mãe morreu, percebi que eu não era imude nem a queridinha de Deus. A menina mimada começou a ser provada. Mesmo assim, achei que Deus teria suas compensações e continuei agindo sem planejamento, apenas deixando a vida me levar. Depois de passar em concurso público, comecei a morar sozinha. Apesar de um discurso maduro de que cuidaria da minha casa e do meu coração, fui inconsequente, perdi e me perdi em algumas coisas. Por conta dessas perdas, hoje passo por um processo de mudança e reestruturação

Sobre assumir a solidão...

By Maína Lins Ser feliz sozinho não exclui a sensação de vazio provocada por uma tarde de domingo sozinha no apartamento. O sentimento de que nada mudou para alegrar o começo de uma semana de trabalho. Acredito e vivo a idea de se bastar e curtir a própria companhia, mas creio que isso só serve para quando se trata de uma escolha, aquele dia em que decide curtir o espaço e o tempo apenas a seu favor. Moro só, amo morar só. A tentativa de dividir meu espaço com uma amiga foi para o espaço na primeira treta sobre macho. As risadas e brigadeiros noite a dentro entre amigas valeram o tempo que durou, um mês e dois quilos a mais em meu corpo. Enfim, percebi que tudo ali tinha a minha identidade e precisava lutar para dar conta sem ajuda. Mas ainda assim acordo em minha cama de casal expremida em um cantinho e um grande vazio ao meu lado, as vezes alguns objetos espalhados fruto de bagunça mesmo. Serviria a cama de casal para que eu divida meu espaço de dormir com minhas tr

Sobre o que amamos muito, maquiagem...

By Maína Lins A eterna discussão do antes e depois, com maquiagem e sem maquiagem. A loucura é tanta, que para algumas nem existe antes, a maquiagem é sempre. A moça dorme e acorda maquiada. Ai meu Deus! Maína criticando maquiagem? Jamais, gatas. Amo e sempre amarei, pelo prazer, pela diversão e por último pela estética, acreditem! Mas vamos pensar um pouquinho. Você deixa de gostar de algum boy por conta de maquiagem, só se ele tiver maquiado, o que socialmente é interpretado como sinal de que ele gosta da mesma fruta que nós amamos. Mas conosco a coisa é diferente. Seremos julgadas, interpretadas pela presença, ausência ou composição da maquiagem. Se você usa sempre, quando estiver com o rosto limpo parecerá desleixada, com aspecto de cansada e até mesmo feia. Se não usa, quando usar questionarão suas intenções. Se está aprendendo a manipular os pincéis, será objeto de análise e avaliação de quem tem certa destreza. Ou seja, nos tornamos escravas da massa corrida

Sobre equilíbrio e amadurecimento...

By Maína Lins Para uns um blog chato e infantil, para outros moderno demais, e ainda há os que acham que estou me expondo. Em um mundo de múltiplos pensamentos, dissertar sobre o amor, vivências, experiências próprias ou alheias, suas implicações e outras coisas que as mulheres gostam ainda é bastante complicado. Sou um ser humano que tentar transitar entre as múltiplas visões de mundo e perspectivas em busca de um equilíbrio de entendimento próprio e quem sabe uma possível “verdade”. Enquanto isso, acho tudo bem falar sobre a busca dos amores casuais ou estáveis, das inseguranças, medos, ansiedades e das alegrias que perpassam tudo isso. As amizades e os instrumentos de conquista, o devaneios em forma de prosa e verso ou poema. Queria que todos entendessem que a confusão mental, os momentos e fases de cada um não são méritos nem deméritos. Pelo contrário, como pedagoga, respeito os ritmos de aprendizagem de cada um, em sala de aula e na vida, inclusive o meu. Respei

Sobre palavras de amor, o novo cheio de velho...

By Maína Lins Mais um pouco de romance, liberdade e confusão mental... É possível acreditar quando as novas palavras são as mesmas de sempre, aquelas usadas por velhos amores? Será que é possível que a saudade dessa vez possa durar mais de um dia? Será que a vontade de agora pode durar mais do que a de antes? Será que o novo você, carregado das mesmas falácias de antes, pode ser o final? Mais um "Bom dia, linda!" Maís um "que saudade!" Depois de tanto tempo, tantos amores e desencantos, seria possível amar com as mesmas palavras de amor? Ah, o amor é o mesmo, o de sempre e suas palavras também. Muda apenas quem as carrega desta vez e nunca saberemos o final. Mais um "estamos junto agora!" Maís um "Confie em mim!" O último a usar as palavras de amor para sempre, que trará sentido aos velhos jargões e clichês. O último a dizer e permanecer sob as curvas do meu corpo com a mesma vontade do anterior. Maís um "es

Sobre as 7 regras para mulheres que estão na pista para negócio após os 30

By Maína Lins Estar solteira após os 30 ainda pode ser um tabu, tanto para quem vive a solteirice quanto para quem convive. Sim, por mais avanços éticos e morais que sociedade tenha vivido, ainda passamos por situações de cobranças como porque não estamos num relacionamento estável, como se houvesse algo de errado nisso. Bom, antes de mais nada é preciso identificar as causas do celibato pós 30. Algumas mulheres vem de longos relacionamentos, conturbados ou não. Outras apenas namoram aqui ou acolá, e há aquelas que estão solteiras por opção, pois prezam por sua liberdade e ainda não encontraram alguém que compreendesse seus ritmos e estilos de vida para compartilhar. Seja como for, elas estão aí, na pista para negócio. São mulheres cheias de experiências de vida, de histórias memoráveis, independentes, guerreiras, inteligentes e bem resolvidas. Entretanto, todos esses atributos nem sempre são suficientes para que se percebam assim. Mesmo aos 30, muitas passam pelos mesmos