By Maína Lins
Eu queria escrever, não sabia bem o que. Mas esse blog é sobre boys, não é mesmo? Então vamos a eles, dentro da minha perspectiva, é claro.
Eu queria escrever, não sabia bem o que. Mas esse blog é sobre boys, não é mesmo? Então vamos a eles, dentro da minha perspectiva, é claro.
Para isso, permitir-me
levar por meus devaneios em busca de algo relevante para mais um texto dentro
do contexto. Afinal, já tenho alguns leitores que curtem minhas bobagens, textos
românticos, desabafos, reflexões ou simplesmente um pouco de autoajuda, ou
esperança. Não me importo como interpretem meus textos, até gosto, pois faço
isso por prazer.
Meus devaneios
me levaram a refletir sobre toda minha história, meus amores, casos, flertes, paixões,
amizades coloridas e namoricos. Tá, não foram tantos casos assim, mas tiveram
motivações distintas.
Entretanto, todos eles carregavam o mesmo sentimento,
pelo menos da minha parte: a esperança. Sim, aquele sentimento de “vai que cola”,
de “estou aqui curtindo mas vai que...”
No fim, todos
eles terminaram de alguma forma, alguns com lágrimas, outros com total
indiferença, alguns com pesar, outros com alívio total. Alguns, demorei anos
para me recompor, outros bastou dois litros de vinho barato e há aqueles que
nem me lembro o nome. Como é mesmo o nome daquele boy que eu fiz jejum de 40
dias para ele ficar comigo porque a irmã da igreja disse que ele era o meu? Acho
que era... peraí ... ah, enfim, o fato é que aos 29 não é hora da esperança
acabar, aos 30 a vida está só começando.
Não falo aqui de
casamento, relacionamento sério, estável, aberto ou amizade com benefícios.
Minha esperança é o amor em sua forma mais plena, pura, viva e fulgaz, e não os
rótulos, expectativas sociais ou algemas que se espera dele. Quem ama fica,
pronto, pelo tempo que quiser, que pode até ser para sempre, que pode até ter
anel.
Então retorno a
minha história e as distintas motivações que fizeram estar com pessoas, alguns
por semanas outros por anos. Não sei dizer quem amei mais ou se amei alguém.
Sim, me pergunto que sentimentos foram esses que me causaram tanta agonia e
prazer, parafraseando Sandy em “turuturu”. Poderia também considera-los todos
como frustrações ou experiências para o currículo, considerando o grande
aprendizado, ou todos grandes amores, considerando as erupções quase que
vulcânicas oriundas do meu coração.
Talvez por isso
a esperança não morra, porque talvez nunca tenha existido, não em sua forma
plena e pura. Ou talvez todos eles tenham sido a ponto de se tornar um vício
perpétuo em minha vida. Talvez seja essa a graça de tudo, a busca, a
descoberta, a diversão do sofrimento, o desconhecido que já sabemos, a novidade
com fim tão previsível, a esperança de um novo amor.
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