By Maína Lins
Percebi que meu julgamento muda mais que o clima de Brasília. Odeio ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
Simplesmente adorei esse vídeo e o canal, principalmente quando dividem as mulheres em duas categorias: as mulheres para casar e as mulheres para "comer".
Tenho observado muitas meninas que ainda se esforçam para manter o estereótipo de "sou para casar", criticando e afugentando do seu círculo de amizades qualquer outra que lembre o "outro lado da força", as que são para "comer", perdendo a diversão de estar junto e misturado.
Sim, em 2015 ainda existem pessoas que se preocupam com o "diz-me com quem andas e eu te direi quem és". Exatamente por não aceitar tal falácia que descobri que não importa de onde veem as categorias, os estereótipos, todos equivocados, é claro. Aprendi a enxergar pessoas e a conviver com elas. Conheci muitas meninas bem resolvidas, com experiências de vida que muito me acrescentaram, independente de serem rotuladas pela sociedade em para casar ou para comer, patricinhas ou peruas, feministas ou femininas, a favor ou contra ou o aborto, gordas ou magras. Tá, algumas a gente briga, separa, volta, faz parte da arte dos relacionamentos. Tenho aprendido a gostar delas, mesmo que não concorde com suas atitudes. A partir dessa diversidade também tenho me autoconhecido e respeitado mais sentimentos alheios e os meus.
Agora imaginemos que as mulheres categorizassem os homens da mesma forma, só que não. Nos apaixonamos pelo cara para "comer" no intuito de transformá-lo em para casar. Sim, porque o cara para "casar" é muito bonzinho e não atiça em nada o imaginário da mulher contemporânea. Viu? A mulher também carrega outros tipos de categorias e os confunde.
Portanto, deixemos esses rótulos de lado. Vamos nos dispor a conhecer pessoas e os que elas podem acrescentar em nossas vidas, com suas histórias, experiências e lamentações. E vai que a garota da igreja casa com o boy cretino, e vai que o boy unção escolhe a menina para "comer", e vai que são felizes para sempre. Talvez a periguete com vestido de elástico, rebolando a bunda para o cantor sertanejo possa ser a companheira mais fiel. Talvez a menina para casar precise de um "moleque piranha" para perceber que existe muito mais na vida do que o casamento da Barbie.
Percebi que meu julgamento muda mais que o clima de Brasília. Odeio ter aquela velha opinião formada sobre tudo.
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