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Sobre equilíbrio e amadurecimento...

By Maína Lins

Para uns um blog chato e infantil, para outros moderno demais, e ainda há os que acham que estou me expondo.

Em um mundo de múltiplos pensamentos, dissertar sobre o amor, vivências, experiências próprias ou alheias, suas implicações e outras coisas que as mulheres gostam ainda é bastante complicado.

Sou um ser humano que tentar transitar entre as múltiplas visões de mundo e perspectivas em busca de um equilíbrio de entendimento próprio e quem sabe uma possível “verdade”.

Enquanto isso, acho tudo bem falar sobre a busca dos amores casuais ou estáveis, das inseguranças, medos, ansiedades e das alegrias que perpassam tudo isso. As amizades e os instrumentos de conquista, o devaneios em forma de prosa e verso ou poema.

Queria que todos entendessem que a confusão mental, os momentos e fases de cada um não são méritos nem deméritos. Pelo contrário, como pedagoga, respeito os ritmos de aprendizagem de cada um, em sala de aula e na vida, inclusive o meu. Respeito meu gostos, meus sentimentos, meu momento e não faço disso um parâmetro de julgamento alheio.

A vida é um conjunto de dimensões. Podemos crescer a amadurecer em uma e em outra talvez o processo seja mais doloroso. Ainda há que se considerar que o amadurecimento é subjetivo e o aprendizado também. Posso ter evoluído numa perspectiva feminista e emancipadora e regredido numa perspectiva conservadora, ainda assim não ser nenhum dos dois. Posso ser uma excelente profissional e não entender nada de amor, apesar de falar dele por aqui.

Por um mundo sem crises etárias, sem cobranças. Vamos gostar, vamos sofrer, vamos nos equivocar e errar mais uma vez. Vamos filosofar sobre tudo isso numa mesa de bar, assim, bem leve como a vida deveria ser.


Então antes de julgarmos, saia do seu lugar, da sua visão de mundo e tente olhar ao redor. A primeira impressão será de bizarrice e última de pertencimento.

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