By Maína Lins
Tudo bem ser poeta neste blog?
Tudo bem parafrasear Cazuza?
E Vinícius?
E com toda a liberdade dos poetas...
“Eu quero a sorte de um amor tranquilo”!
E quem não quer?
Quero um amor tranquilo com frio na espinha, coceirinha no
coração e sorriso bobo.
A sorte de um amor tranquilo sem rotina, sem roteiro, sem
fluxo.
A sorte de um amor que permita loucuras, que sofra de
paixonite aguda e tire o sono.
A sorte de quem tem certeza de ter um amor e a incerteza do “felizes
para sempre”.
Um amor tranquilo que “arde sem ver e ainda é ferida que
dói e não se sente.”
A sorte de viver um conto de fadas sem necessariamente estar
com um príncipe, porque não sou princesa.
Um amor moreno, com sabor de quero mais sem muito mais.
A sorte de quem ama de graça, sem nada em troca e tem todo
amor que precisa.
A sorte de poder chorar de amor sem julgamento e afogar-se
em cerveja.
Um amor instável que ame o tempo todo.
A sorte de um amor tranquilo em meio a mordidas, guerras de
travesseiro e desejo.
Eu quero a sorte de um amor tranquilo e não ter paz.
Pena que nem sempre o amor é este mar de tranquilidade...
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